domingo, 27 de abril de 2008

quinta-feira, 27 de março de 2008

Música e informática - Duas profissões que se tocam


Acredito que alguns já ouviram falar no relacionamento entre a música e a matemática. Iniciado com os gregos, que consideravam a música um dos quatro ramos da matemática, foi depois confirmado com Pitágoras, que descobriu as relações matemáticas precisas entre as notas musicais. Einstein considerava a música um método de permitir que o nosso subconsciente resolvesse problemas complicados e até os dias atuais, com teorias como "O efeito Mozart", não desistimos de aprofundar o entendimento desta inesperada conexão.


Vários estudos afirmam que a música prepara nosso cérebro para análises quantitativas e espaciais, aumentando nossa capacidade de raciocínio matemático e científico, habilidades tão requeridas na matemática e na informática. Além disso, ela melhora o bem-estar, desenvolve a coordenação física, melhora a memória verbal, provê um forte espírito comunitário e ajuda no aprendizado de línguas. Enquanto isso, a Informática, desde seu nascimento, vem auxiliando o desenvolvimento, divulgação e venda da milenar arte de Apollo.


Na década de 60, tivemos a definitiva introdução da eletrônica no processo de criação musical. Através de máquinas com corações moldados por engenheiros e músicos, nasceram estilos como o rock-progressivo, dance, techno e outros mais. Hoje em dia observamos vários estúdios de gravação onde os gravadores, os efeitos sonoros e até os instrumentos são rodados em poderosas máquinas "pilotadas" por engenheiros de som. Eles que gastam
tantas horas aprendendo os truques destes programas como nossos afiados programadores… De fato, podemos chamar
o computador (assim como instrumentos computadorizados - Sintetizadores, samplers, etc. ) de "O Instrumento da modernidade".


Na divulgação temos um casamento perfeito entre as duas profissões. A música se torna um dos atrativos à venda de novos computadores feitos para serem o centro da nossa atenção até nos momentos de lazer. A anarquia democrática da Internet deixa de cabelos em pé as poderosas indústrias fonográficas e, pela primeira vez, provê um eficiente canal de comunicação e vendas entre os artistas e o público. Este casamento entre códigos e notas tem um toque de Midas desde a década passada.


Cada dia que passa, vemos mais oportunidades surgidas deste casamento: artistas, cada vez mais exigentes com seus sites, empresas especializadas na divulgação on-line, indústrias de instrumentos virtuais, especializações das técnicas e softwares disponíveis para o mundo musical, etc. Para os experimentalistas, a informática abre novas portas para a música efetuando relacionamentos que, até então, pareciam impossíveis.


Espero que todos possam perceber que a convergência da arte, mídia e tecnologia transforma a maneira como aprendemos e desenvolvemos nossas habilidades (além de nos proporcionar um prazer adicional), gerando profissionais preparados aos novos desafios que a evolução cultural e tecnológica nos reserva.


Um abraço, bons códigos e bons sons.


Paulo Renato Maciel

Na foto: Robert Moog - O homem que cunhou o termo sintetizador (1967)
Para saber mais sobre este assunto, acesse os sites:
A música desenvolvendo a informática:


www.wmea.org/voice/articles__world_class_p3.htm

www.educationthroughmusic.com/musicbrain.htm


A informática tocando a música:


http://www.harmony-central.com/Computer/other


http://mitpress2.mit.edu/e-journals/Computer-Music-Journal/Documents/index.html

sábado, 22 de março de 2008

Biografia musical


Paulo Renato Maciel, natural de Volta Redonda em ano de copa do mundo, começou aos 13 anos os estudos musicais por conta de uma tia que não gostava de batuque no piano de casa...
Até os 18 estuda com Luiz Medalha, toca em alguns shows de rock Brasil na sua terra natal, participa da Oficina de Música de Curitiba (89) e cursos na Proarte (90) e Escola Nacional de Música (88).

O canto surge através do Coral da USU, com o qual realiza as primeiras temporadas (Ziembinski), encontros de corais (Catalunha) e definitivamente se apaixona por arranjo e apresentações ao vivo. Em paralelo forma o Topus Uranos(90), progressivamente indo para outras vertentes e trabalha como engenheiro de gravação MIDI.

O início dos anos 90 foi época de Blues com músicos como Ricardo Giesta, Antônio Quintela, Maurício Sahady e também de participações nas bandas 5ª Essência, Neon, Blue Jeans e as artistas como Angel, Ana Terra, Renato Terra e Madah.

Em 94 chega a hora de conhecer outras culturas e as cidades de Genebra e Colônia são as escolhidas para dois anos de shows emocionantes em solo europeu acompanhando os músicos Nosly Marinho, Eli Goulart e Banda Brasil Corcovado. Em 96 participa do maior festival anual de música no mundo, o MusikFest, grava discos focados no público alemão e retorna ao Brasil para fazer o que mais gosta, música para brasileiros...

O retorno ao cenário musical em 97 acontece em turnês pelo Nordeste com Amelinha e apresentações da série “Concertos para a Juventude” com Valmir de Oliveira. Em 99 grava seu primeiro disco próprio através do trabalho da Rio Soul e através do movimento Outrossim toca com Adil Tiscate, Vercilo, Marcelo Miranda, dentre outros que fomentavam a MPBnova do início do milênio.

Em 2000 grava e arranja o disco “Leve”, primeiro de sucesso nacional do cantor Jorge Vercilo levando o sucesso “Final Feliz”. Isso dá um gás para participação no Festival da Música Brasileira da Globo (2000, com a música “Amanheceu”), no 3º Prêmio visa (2001) e para a gravação do segundo disco “Elo”, com o hit nacional “Que nem maré”.

Durante os sete anos de turnês pelo Brasil com Vercilo, divide o palco com compositores e músicos do quilate de Leila Pinheiro, Orlando de Moraes, Pedro Camargo Mariano e Jota Maranhão. Em 2007 e 2008 grava um DVD e realiza shows com os artistas Jorge Aragão, Ben Jor, Mautner, Vercilo, Seu Jorge e Gilberto Gil através dos projetos “Coisa de Jorge” e “Os Jorges”. Em 2012 acompanha o cantor Byafra e inicia um trabalho instrumental com o virtuose guitarrista Fábio Rizental.

Entre 2011 e 2015 desenvolveu trabalhos autorais com a banda Rainha da Noite, Adriana Ninski e visitou um vasto repertório de músicas da MPB com Luiz Ferrar. 
A partir de 2014 começa turnês com a banda de rock Skelters, realizando shows nos melhores espaços do Rio de Janeiro. Em 2017 grava o disco "Noites de Minas" com Fábio Rizental e acompanha-o em shows de lançamento.

Atualmente atua em shows dançantes com a banda Varda, cerimonias e shows judaicos com Shai Stauber e possui um estúdio de pré-produção onde arranja e grava vários compositores e interpretes do cenário fluminense.